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Como ficou o trabalho de manejo e conservação durante a pandemia (COVID 19)?

Atualizado: 12 de mai. de 2021

Algumas pessoas nos questionaram sobre a necessidade de fazer o trabalho de manejo e conservação das tartarugas marinhas, tendo em vista que a pandemia poderia ser entendida como uma situação “confortável” para a natureza, devido a redução de impactos negativos causada pelas atividades humanas (antrópicas).

Acredita-se que os protocolos adotados através do distanciamento/isolamento social tenham contribuído a favor das tartarugas marinhas. Entretanto, no nosso entendimento, a pandemia não representa tanta “tranquilidade” para as tartarugas marinhas, como se pensam, tendo em vista as causas das ameaças caracterizadas como naturais e antrópicas.

Devido a pandemia a equipe do Instituto Tartarugas do Delta teve que reduzir os trabalhos de monitoramento de praia. Assim como as instituições de Policiamento de Turismo (CIPTUR), Secretaria do Meio Ambiente do Estado (SEMAR), Instituto Chico Mendes (ICMbio) também tiveram que reduzir os trabalhos de fiscalização. E a circulação de veículos nas praias não reduziu como deveria.

Em relação aos demais prejuízos, podemos citar a confecção de ninhos em área de risco, que foram inundados devido a formação de sangradouros, que são drenagem natural das planícies costeiras e escoamento de águas pluviais em direção ao mar.

Além disso, alguns ninhos foram confeccionados próximo as casas, hospedagem e demais estabelecimentos que possuem iluminação artificial, isso pode atrapalhar os filhotes, caso estes nasçam durante a noite, pois podem ser atraídos pela luz, logo, não conseguirão chegar ao mar.

Diante desse contexto, temos entendimento que a pandemia, não favoreceu de forma positiva o trabalho de conservação das tartarugas marinhas no litoral do Piauí, baseado nesses relatos de campo!

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