Chamamos de FOTOPOLUIÇÃO o efeito negativo de luzes artificiais, nas áreas de desovas. A ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL se tornou uma das principais ameaças ao ciclo de vida das tartarugas marinhas durante o processo de desova e nascimentos de filhotes, por isso estamos compartilhando informações sobre o tema.
Existe registro de ocorrências de tartarugas desorientas que ao subir a praia para confeccionar os ninhos, seguem para o continente, atraída pela luz artificial, bem como os filhotes, também ficam desorientados ao nascer, ao invés de seguir para o mar, guiados pela luz do horizonte, caminham para o continente, nesse caso, ficam mais vulneráveis a situações de atropelamentos, predação como cães e raposas, ou morrem de desidratação.
DICAS DE SUSTENTABILIDADE:
• Escolha a intensidade de iluminação mais baixa.
• Evite usar lâmpadas de luz branca e muito intensas.
• Dê preferência para as de cor âmbar ou amarela e de baixa intensidade.
• Ilumine apenas o objeto ou a área pretendida.
Legislação incidente
• Portaria Nº 11, DE 30 DE janeiro de 1995 (D.O.U. de 31/01/95) - proíbe uso de fonte de iluminação com intensidade superior a zero lux para proteger as tartarugas marinhas no litoral norte da Bahia.
• Lei n. 7034 de 13 de fevereiro de 1997 (D.O.E. de 13/02/97) - proíbe uso de fonte de iluminação com intensidade superior a zero lux para proteger as tartarugas marinhas no litoral norte da Bahia.
• Resolução CONAMA n. 10, de 24 de outubro de 1996 (estabelece que o licenciamento de empreendimentos em praias com ocorrência de tartarugas marinhas deverá contemplar a avaliação e recomendação do Centro TAMAR/IBAMA).
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